Associação quer telemedicina legislada
A falta de legislação é um dos pontos que a recém-criada Associação Portuguesa de Telemedicina se propõe combater.
A ideia nasceu em finais dos anos 90 e ontem concretizou-se, com a constituição da Associação Portuguesa de Telemedicina (APT) , que terá a sua sede provisória na Avenida Afonso Henriques, em Coimbra. Agostinho Almeida Santos (Hospitais da Universidade de Coimbra), Fernando Gomes da Costa (Administração Regional de Saúde), José Manuel Silva (Secção Regional da Ordem dos Médicos), Eduardo Castela (Centro Hospitalar de Coimbra), Maria de Belém Roseira (ex-ministra da Saúde) e António Bastos (PT Inovação) são os seis fundadores, que se propõem, entre outros objectivos, funcionar como uma «força de intervenção», no sentido de se legislar e regulamentar a telemedicina.
«Foi por necessidade» que nasceu este projecto, adiantou aos jornalistas Fernando Gomes da Costa, acrescentando que a associação vai apostar na divulgação desta «técnica de vanguarda», passível de aplicação em cada vez mais casos médicos. Ainda que mais vocacionada para a dermatologia, cardiologia e imagiologia, a telemedicina pode ajudar os profissionais de saúde em «todas as especialidades», mesmo na psiquiatria, explicou o representante da ARS.
Já presente em todos os hospitais centrais da região e também em três centros de saúde do distrito de Coimbra – Góis, Vila Nova de Poiares e Pampilhosa da Serra -, graças ao programa “Prococe”, a telemedicina prepara-se para chegar a perto de 20 centros até final do ano, adiantou Fernando Gomes da Costa, especificando que a Associação Portuguesa de Telemedicina também estará atenta à investigação e desenvolvimentos científicos.
Agostinho Almeida Santos considera a constituição da APT um «acto cívico», que «se reveste de interesse social, nacional e de saúde pública». «O que nos reuniu não foi uma conversa de jantar. A ideia nasceu de um espírito nobre e está a dar os primeiros frutos. Queremos fazer mais e melhor por uma causa em que acreditamos», sublinhou o presidente do Conselho de Administração dos HUC.
Maria de Belém Roseira surge no projecto como alguém que demonstrou interesse na matéria ainda na qualidade de ministra da Saúde. Actualmente presidente da Comissão Parlamentar de Saúde na Assembleia da República, considera que a associação que ajudou a criar pode dinamizar a telemedicina «como instrumento de modernidade».
«O sector da saúde é onde há uma maior incorporação das mais modernas tecnologias» o que, consequentemente, implica investimentos. Todavia, realçou, convém não esquecer que há técnicas - e a telemedicina é uma delas - que podem ajudar na «correcção de assimetrias» e na promoção do desenvolvimento e dos cuidados de saúde.
Em Portugal, a técnica de diagnóstico à distância tem-se desenvolvido «sempre muito à base da carolice», realçou a ex-governante, acrescentando que Coimbra «deu-lhe sempre muita importância», o que faz com que se possa assumir como «pioneira» da telemedicina no nosso país.
in Diário de Coimbra, de 12/12/2006
A ideia nasceu em finais dos anos 90 e ontem concretizou-se, com a constituição da Associação Portuguesa de Telemedicina (APT) , que terá a sua sede provisória na Avenida Afonso Henriques, em Coimbra. Agostinho Almeida Santos (Hospitais da Universidade de Coimbra), Fernando Gomes da Costa (Administração Regional de Saúde), José Manuel Silva (Secção Regional da Ordem dos Médicos), Eduardo Castela (Centro Hospitalar de Coimbra), Maria de Belém Roseira (ex-ministra da Saúde) e António Bastos (PT Inovação) são os seis fundadores, que se propõem, entre outros objectivos, funcionar como uma «força de intervenção», no sentido de se legislar e regulamentar a telemedicina.
«Foi por necessidade» que nasceu este projecto, adiantou aos jornalistas Fernando Gomes da Costa, acrescentando que a associação vai apostar na divulgação desta «técnica de vanguarda», passível de aplicação em cada vez mais casos médicos. Ainda que mais vocacionada para a dermatologia, cardiologia e imagiologia, a telemedicina pode ajudar os profissionais de saúde em «todas as especialidades», mesmo na psiquiatria, explicou o representante da ARS.
Já presente em todos os hospitais centrais da região e também em três centros de saúde do distrito de Coimbra – Góis, Vila Nova de Poiares e Pampilhosa da Serra -, graças ao programa “Prococe”, a telemedicina prepara-se para chegar a perto de 20 centros até final do ano, adiantou Fernando Gomes da Costa, especificando que a Associação Portuguesa de Telemedicina também estará atenta à investigação e desenvolvimentos científicos.
Agostinho Almeida Santos considera a constituição da APT um «acto cívico», que «se reveste de interesse social, nacional e de saúde pública». «O que nos reuniu não foi uma conversa de jantar. A ideia nasceu de um espírito nobre e está a dar os primeiros frutos. Queremos fazer mais e melhor por uma causa em que acreditamos», sublinhou o presidente do Conselho de Administração dos HUC.
Maria de Belém Roseira surge no projecto como alguém que demonstrou interesse na matéria ainda na qualidade de ministra da Saúde. Actualmente presidente da Comissão Parlamentar de Saúde na Assembleia da República, considera que a associação que ajudou a criar pode dinamizar a telemedicina «como instrumento de modernidade».
«O sector da saúde é onde há uma maior incorporação das mais modernas tecnologias» o que, consequentemente, implica investimentos. Todavia, realçou, convém não esquecer que há técnicas - e a telemedicina é uma delas - que podem ajudar na «correcção de assimetrias» e na promoção do desenvolvimento e dos cuidados de saúde.
Em Portugal, a técnica de diagnóstico à distância tem-se desenvolvido «sempre muito à base da carolice», realçou a ex-governante, acrescentando que Coimbra «deu-lhe sempre muita importância», o que faz com que se possa assumir como «pioneira» da telemedicina no nosso país.
in Diário de Coimbra, de 12/12/2006
Etiquetas: góis
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