Associação alerta para pragas nos pinheiros em Arganil
Produtores florestais estão apreensivos ao verem os pinheiros a secar, devido ao ataque de insectos. Os especialistas recomendam o isolamento, corte e queima das árvores.
A APFCA (Associação dos Produtores Florestais do Concelho de Arganil) tem recebido, dos seus associados, informação de que pinheiros se encontram a secar. Segundo a associação, a possível causa é o ataque de insectos xilófagos (que se alimentam de madeira), pertencentes à família scolytidae, vulgarmente conhecidos por escolitídeos.
No concelho de Arganil, os ataques surgem em áreas de regeneração natural, que resultaram após incêndios. As árvores atacadas por estes insectos apresentam amarelecimento da copa, perfuração da casca com saídas de resina e serrim, e galerias entre a casca e o lenho.
O combate desta praga é difícil. No entanto, a APFCA aconselha os proprietários florestais a que fiquem atentos às suas árvores e, se notarem estes sinais, a solução é o corte das árvores afectadas e das que se encontrem mais próximas. A seguir ao corte, deve-se retirar de imediato a madeira da mata, e queimá-la.
Estes ataques surgem com grande frequência em zonas de pinhal que sofreram a passagem de incêndios. Desta forma, a madeira de pinheiro queimada deve ser retirada da mata com urgência para evitar a propagação destes insectos. Os pinheiros que não estão queimados, totalmente, devem ser cortados com a mesma urgência, pois como são árvores debilitadas tornam-se nos alvos preferidos dos escolitídeos.
Os escolitídeos são na sua maioria, pragas secundárias que se desenvolvem em condições naturais em árvores debilitadas (atingidas por raios, fogo, plantas nutricialmente deficientes, caídas, etc). No entanto, quando o ataque é elevado também atacam árvores sadias. Estes insectos podem ainda ser vectores de fungos, agentes causais do azulado da madeira do pinheiro.
in Diário As Beiras, de 11/12/2006
A APFCA (Associação dos Produtores Florestais do Concelho de Arganil) tem recebido, dos seus associados, informação de que pinheiros se encontram a secar. Segundo a associação, a possível causa é o ataque de insectos xilófagos (que se alimentam de madeira), pertencentes à família scolytidae, vulgarmente conhecidos por escolitídeos.
No concelho de Arganil, os ataques surgem em áreas de regeneração natural, que resultaram após incêndios. As árvores atacadas por estes insectos apresentam amarelecimento da copa, perfuração da casca com saídas de resina e serrim, e galerias entre a casca e o lenho.
O combate desta praga é difícil. No entanto, a APFCA aconselha os proprietários florestais a que fiquem atentos às suas árvores e, se notarem estes sinais, a solução é o corte das árvores afectadas e das que se encontrem mais próximas. A seguir ao corte, deve-se retirar de imediato a madeira da mata, e queimá-la.
Estes ataques surgem com grande frequência em zonas de pinhal que sofreram a passagem de incêndios. Desta forma, a madeira de pinheiro queimada deve ser retirada da mata com urgência para evitar a propagação destes insectos. Os pinheiros que não estão queimados, totalmente, devem ser cortados com a mesma urgência, pois como são árvores debilitadas tornam-se nos alvos preferidos dos escolitídeos.
Os escolitídeos são na sua maioria, pragas secundárias que se desenvolvem em condições naturais em árvores debilitadas (atingidas por raios, fogo, plantas nutricialmente deficientes, caídas, etc). No entanto, quando o ataque é elevado também atacam árvores sadias. Estes insectos podem ainda ser vectores de fungos, agentes causais do azulado da madeira do pinheiro.
in Diário As Beiras, de 11/12/2006
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