Quando corpus morietur, de Abílio Bandeira Cardoso
Quando tudo se apagar, quando o corpo morrer
Quando já nada contar, quando a alma for ausente
Quando nada se ouvir e o silêncio se não entender
Pálido, estarei longe de ti... pálido, à tua frente
Quando a alma não sangrar e o corpo não doer
Quando teus olhos me fecharem lentamente
Quando minha boca não te desejar receber
Tão longe estarei de ti, adequado e indiferente
Quando o corpo morrer nada mais existirá
Nem anjos ao paraíso me acompanharão
Só o frio da terra ao meu frio se juntará!
Tudo terá acabado no escuro dum caixão
Que no vazio do esquecimento se enterrará...
Só a imagem do que fui te afagará no coração...
Abílio Bandeira Cardoso
Quando já nada contar, quando a alma for ausente
Quando nada se ouvir e o silêncio se não entender
Pálido, estarei longe de ti... pálido, à tua frente
Quando a alma não sangrar e o corpo não doer
Quando teus olhos me fecharem lentamente
Quando minha boca não te desejar receber
Tão longe estarei de ti, adequado e indiferente
Quando o corpo morrer nada mais existirá
Nem anjos ao paraíso me acompanharão
Só o frio da terra ao meu frio se juntará!
Tudo terá acabado no escuro dum caixão
Que no vazio do esquecimento se enterrará...
Só a imagem do que fui te afagará no coração...
Abílio Bandeira Cardoso
Etiquetas: abílio cardoso, poema
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