Filarmónica Goiense

Embora não se encontrem quaisquer documentos comprovativos da data do início da Filarmónica de Góis, desde longa data consta que a mesma teve o seu início em 1834.
Ao tempo, presume-se que existiam duas Filarmónicas em Góis cujos elementos, depois de uma reunião efectuada na “Casa de Ensaio”, tudo indica, se fundiram em 1887, pois existe na Associação Educativa e Recreativa de Góis um documento elaborado pelo tabelião, em papel selado, relatando uma reunião de antigos Filarmónicos para aprovação de estatutos. Daqui se deduz a fusão das duas Filarmónicas e o nascimento de uma nova.
Após alguns anos inactiva, a Filarmónica Goiense ressurgiu, com o empenho de um grupo de antigos executantes que decidiram reorganizá-la, surgindo a 09 de Abril de 1933 com a designação de Filarmónica Recreativa Goiense.
Podendo ser considerada como uma “Bandeira”, cultural do Concelho, a Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis foi distinguida com “Diploma e Medalha de Mérito” concedido por deliberação da Câmara Municipal de Góis, a 29 de Março de 1994, pelo “... seu historial, pelo seu longo e vasto trabalho feito ao serviço da Música e da Cultura e pelo alto serviço prestado à comunidade Goiense”. A Câmara Municipal, por deliberação de 25 de Junho de 2002, atribuiu a uma rua da vila de Góis o nome da Filarmónica, como reconhecimento dos altos serviços prestados à população do concelho.
Durante a sua já longa e brilhante vivência, esta Filarmónica tem mantido grande actividade cultural, actuando não só no concelho de Góis e concelhos limítrofes como ainda em diversas zonas do País. Conta com várias deslocações a Coimbra, ao Porto e a Lisboa.

Maestro: Paulo Alexandre Nereu Monteiro