Mulheres substituem padres na realização dos funerais
Só em Coimbra são já 21 as mulheres que, quando os padres não podem, celebram os rituais fúnebres. O que é possível pelo facto de o funeral não ser um sacramento.
Glória Bandeira diz que a missão até já lhe causou constrangimentos, no dia em que o defunto era pessoa conhecida da aldeia. Mas esta católica de Vila Nova de Ceira reconhece que na hora do funeral é importante haver alguém para orientar a cerimónia e confortar os familiares. Por isso, quando o padre não tem disponibilidade, é ela que preside à celebração fúnebre. Reformada do ensino primário, Glória Bandeira tem o ministério das exéquias, uma missão específica concedido pelo bispo para desempenhar esta tarefa.
Tal como ela, em Coimbra outras 21 mulheres e 56 homens substituem o padre nos rituais fúnebres. Perante a falta de sacerdotes, e as dezenas de solicitações que têm, são cada vez mais os leigos a assumir funções em todas as dioceses. Em Lisboa também já há 50 ministros das exéquias.
"Quando me propuseram, custou-me bastante, até porque a minha mãe tinha falecido", conta Glória, que sempre teve um papel activo na paróquia, onde é também ministra da comunhão. "Mas depois percebi que a resposta a esta realidade concreta tinha de ser dada", acrescenta.
Nem sempre é fácil, reconhece Glória Bandeira, ainda mais num meio pequeno onde os defuntos são quase sempre pessoas conhecidas. "Houve um dia que até me neguei a fazer o funeral", recorda.
Em geral, as pessoas reagem bem ao facto de ser uma senhora a orientar o funeral, embora estranhem um pouco, diz Glória, que já faz isto há quase dez anos. "Somos bem aceites. Até porque, normalmente, as pessoas já estão à espera."
Na paróquia de Vila Nova de Ceira, são duas as senhoras com o ministério das exéquias que apoiam o padre António Calixto nos funerais. "Ele liga quando precisa de ajuda", diz Glória Bandeira, sublinhando que isso ocorre meia dúzia de vezes num ano.
Agora que precisa de cuidar do pai doente, a ex-professora tem menos disponibilidade e o serviço acaba por ser atribuído à outra ministra.
Foi o que aconteceu há poucas semanas, contou ao DN o pároco de Vila Nova de Ceira. "Tinha três funerais no mesmo dia. Tive de me socorrer de outra pessoa, pois não ia conseguir estar nos três", diz António Calixto. O pároco explica que a ajuda dos leigos não é muito comum porque, "enquanto presidente da comunidade cristã, é ao padre que cabe presidir ao funeral. Mas quando é impossível acorrer a todas as solicitações, a colaboração dos leigos é fundamental".
Como o funeral não é um sacramento, mas apenas uma celebração religiosa, nada impede que seja um leigo a orientá-la, explica. Os ministros das exéquias têm formação específica e recebem a missão directamente do bispo.
O mesmo acontece no ministério da palavra ou da comunhão, mais comuns em todo o País. "Não se trata de desclericalizar, nem de substituir o padre", sublinha António Calixto.
in Diário de Notícias, de 10/05/2009
Glória Bandeira diz que a missão até já lhe causou constrangimentos, no dia em que o defunto era pessoa conhecida da aldeia. Mas esta católica de Vila Nova de Ceira reconhece que na hora do funeral é importante haver alguém para orientar a cerimónia e confortar os familiares. Por isso, quando o padre não tem disponibilidade, é ela que preside à celebração fúnebre. Reformada do ensino primário, Glória Bandeira tem o ministério das exéquias, uma missão específica concedido pelo bispo para desempenhar esta tarefa.
Tal como ela, em Coimbra outras 21 mulheres e 56 homens substituem o padre nos rituais fúnebres. Perante a falta de sacerdotes, e as dezenas de solicitações que têm, são cada vez mais os leigos a assumir funções em todas as dioceses. Em Lisboa também já há 50 ministros das exéquias.
"Quando me propuseram, custou-me bastante, até porque a minha mãe tinha falecido", conta Glória, que sempre teve um papel activo na paróquia, onde é também ministra da comunhão. "Mas depois percebi que a resposta a esta realidade concreta tinha de ser dada", acrescenta.
Nem sempre é fácil, reconhece Glória Bandeira, ainda mais num meio pequeno onde os defuntos são quase sempre pessoas conhecidas. "Houve um dia que até me neguei a fazer o funeral", recorda.
Em geral, as pessoas reagem bem ao facto de ser uma senhora a orientar o funeral, embora estranhem um pouco, diz Glória, que já faz isto há quase dez anos. "Somos bem aceites. Até porque, normalmente, as pessoas já estão à espera."
Na paróquia de Vila Nova de Ceira, são duas as senhoras com o ministério das exéquias que apoiam o padre António Calixto nos funerais. "Ele liga quando precisa de ajuda", diz Glória Bandeira, sublinhando que isso ocorre meia dúzia de vezes num ano.
Agora que precisa de cuidar do pai doente, a ex-professora tem menos disponibilidade e o serviço acaba por ser atribuído à outra ministra.
Foi o que aconteceu há poucas semanas, contou ao DN o pároco de Vila Nova de Ceira. "Tinha três funerais no mesmo dia. Tive de me socorrer de outra pessoa, pois não ia conseguir estar nos três", diz António Calixto. O pároco explica que a ajuda dos leigos não é muito comum porque, "enquanto presidente da comunidade cristã, é ao padre que cabe presidir ao funeral. Mas quando é impossível acorrer a todas as solicitações, a colaboração dos leigos é fundamental".
Como o funeral não é um sacramento, mas apenas uma celebração religiosa, nada impede que seja um leigo a orientá-la, explica. Os ministros das exéquias têm formação específica e recebem a missão directamente do bispo.
O mesmo acontece no ministério da palavra ou da comunhão, mais comuns em todo o País. "Não se trata de desclericalizar, nem de substituir o padre", sublinha António Calixto.
in Diário de Notícias, de 10/05/2009
Etiquetas: vila nova do ceira
15 Comments:
A crise não é geral:
Não pára a produção.
Civil, Soldado ou General,
Marcha p'ra debaixo do chão.
Três funerais por dia?
Falar disto é sinistro:
Tal como o artigo dizia,
As exéquias têm Ministro!
Podem à vontade morrer,
Tranquilos podem ficar,
Não vão ficar a feder:
Tudo organizado para embarcar.
Para a produção em excesso,
Arranjaram um Ministro.
Um caso de sucesso.
Não há quem ponha a mão nisto.
VIVA O POVO LIVRE!
Este Padre é uma vergonha, um merd... não interessa ninguém , não tinham nada pior para meter aqui???
Antes o padre Fernando esse pelo menos ainda gostava de mulheres...
É mentiroso ele nunca fez nenhum funeral cá na terra, sabe que a mentira é pecado não sabe?
Aproveita Lurdinhas assim sempre podes angariar mais uns cordeiros
Isto tudo porque o padreca se recusa a cumprir as suas funções. Um padre que se recusa a fazer funerais não é padre não é nada. Nem sabe nada de religiões, muito menos da católica. Além disso o rapazinho tem muitos afazeres. É o jornal, sãos as missas (uma chatice!), são escolas na Lousã, são as deslocações (a freguesia devia-lhe comprar um helicóptero), tem de dormir e comer... e, pensar! Tudo tarefas muito importantes, inadiáveis e, muito extenuantes! Primeiro há que fazer tudo isto e só depois, se houver disposição e o morto for gente importante é que se trata dos funerais. Pergunta-se: porventura nenhum morto da freguesia deixou em herança um bom cavalo marinho, ou uma moca de boa cepa de marmeleiro? Há que lhes dar uso...
O Padreca serve para tudo menos dar missa, quando vai dar a missa estaá doente com sono, cansado.
Mas quando anda em almoços e jantares está fresco e fofo.
Mas não é só a missa que ele dá mal, também gere mal o jornal, que cada vez está pior!
Devemos ter o pior dos piores Padres de Sempre em Vila Nova do Ceira.
O homem é assim tao mau????
O Homem e assim tão mau? Ainda é pior é como a quinta praga do Egpito!
Existem pessoas que não tem mesmo vocação nenhuma e este gajo é um deles.
Infelizmente nós não merecemos mais! Isto era o pior que lá havia então tivemos de ficar com isto que nem padre lhe deviamos chamar!
Pior que ele só o jornal que ele gere, isso é que é mesmo mau!
Esta totalmente vendido ao poder local...
Esse Gajo não é Padre, também começa com P mas é Palhaço e dos ricos, que ainda são os mais tristes!
MAs ele é Padre???
Pensava que era um PlayBoy que as vezes davas umas missas rapidas pois aquilo para ele é uma grande seca!
O Calisto vai mas é seres calista que p'ra Padre não levas jeito nenhum!
CALIXTO! Com X de XISTO=Pedra.
Vai trabalhar vagabundo... vai dar missas e fazer funerais!
COM TAO BOA GENTE EM VILA NOVA DO CEIRA E ARREDORES, E COMO SE PODE OBSERVAR PELOS COMENTARIOS DOS QUAIS SE DESTACA UMA LINGUA BEM SUJA ....... UM PADRE ASSIM PARA VOZ ATE E ACIMA DAS ESPECTATIVAS ( MELHOR QUE ELE IMPOSSIVEL)
CADA UM TEM AQUILO QUE MERECE..........
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