Milreu à espera da ponte prometida
A população de Milreu, nomeadamente a União Progressiva de Milreu e Povoações Limítrofes, já nem sequer tem palavras para demonstrar o seu enorme descontentamento com a Câmara Municipal de Góis em relação à informação obtida no dia 26 de Fevereiro pela recusa da comparticipação para a construção da ponte rodoviária entre MILREU/CONHAL, sobre a Ribeira de Mega, que separa os dois concelhos.
Já em tempos foi ali colocada uma ponte provisória com ripas de madeira, a fim desta ser posteriormente construída em betão. Todavia nem sequer chegou a ser utilizada devido a ter sido destruída pela corrente por ocasião duma tempestade. Nessa altura até foram derrotados terrenos e aberto o acesso entre MILREU/CONHAL onde a mesma fora colocada.
Até à presente data a ponte definitiva, imprescindível para esta localidade que se debate há mais de vinte anos ainda não se concretizou, embora a respectiva construção seja incumbência dos dois municípios de Góis e Pedrogão Grande e nos ter sido prometida a sua concretização nos mandatos de 2002/2005 e 2006/2009 com os presidentes actuais.
Promessas tem havido muitas, o seu cumprimento é que tarde. Embora a Câmara de Pedrogão Grande se disponha a avançar de imediato, em Góis não se vê a mesma vontade. Há a promessa que nos fizeram em Góis, de poder ser comparticipada pelo QREN. Então porque não a fazem? Dizem-nos agora, que não foi considerada no Plano de Actividades deste ano. Por sua vez, Pedrogão Grande prometeu que durante este mandato a mesma seria feita, mas continuamos à espera porque a autarquia de Góis, recusa-se a comparticipar com o que lhe é devido.
Bertina Pires
in Jornal de Arganil, de 12/03/2009
Já em tempos foi ali colocada uma ponte provisória com ripas de madeira, a fim desta ser posteriormente construída em betão. Todavia nem sequer chegou a ser utilizada devido a ter sido destruída pela corrente por ocasião duma tempestade. Nessa altura até foram derrotados terrenos e aberto o acesso entre MILREU/CONHAL onde a mesma fora colocada.
Até à presente data a ponte definitiva, imprescindível para esta localidade que se debate há mais de vinte anos ainda não se concretizou, embora a respectiva construção seja incumbência dos dois municípios de Góis e Pedrogão Grande e nos ter sido prometida a sua concretização nos mandatos de 2002/2005 e 2006/2009 com os presidentes actuais.
Promessas tem havido muitas, o seu cumprimento é que tarde. Embora a Câmara de Pedrogão Grande se disponha a avançar de imediato, em Góis não se vê a mesma vontade. Há a promessa que nos fizeram em Góis, de poder ser comparticipada pelo QREN. Então porque não a fazem? Dizem-nos agora, que não foi considerada no Plano de Actividades deste ano. Por sua vez, Pedrogão Grande prometeu que durante este mandato a mesma seria feita, mas continuamos à espera porque a autarquia de Góis, recusa-se a comparticipar com o que lhe é devido.
Bertina Pires
in Jornal de Arganil, de 12/03/2009
Etiquetas: milreu
7 Comments:
acho bem que se preocupem com a ponte, o assunto que os procupa á tanto tempo não sei bem por quê existe uma ponte pedonal.
o que me chateia a sério e que já foi feito e cheia levou é uma nova ponte que envade propriedades de pessoas que nem sequer são consultadas nem dão autorização para tal.Mas já sei que é assim que se procede aí nesse conselho,as terras não são suas Dnª Bertina não é.sinto-me roubado
não assim que se faz eu até doava os terrenos mas não é só no caso da ponte por isso estou revoltado tinham que me consultar.
E não só. Não me venham dizer que tenho vistas curtas.
Milreu é Milreu Conhal é Conhal e cada aldeia tem a sua estrada, já fiseram estragos suficientes nas duas aldeias, não sei como autorizaram a construção de tais aberrações é um arrepio só de olhar.O que fazem a uma aldeia simples em nome do progresso.
è vergonhoso como ainda acontecem situações destas, retiraram as terras ao seus donos para que fosse construida a dita ponte que tanta falta faz. e depois é o que se vê.
Politicos, Oh RAÇA, nas eleições é só promessas depois ficam com amnésia, e o povo que se lixe .
Olá gostava de saber a que é que o amigo se refere a "estragos suficientes, em nome do progresso" QUAL PROGRESSO? em relação á ponte pedonal, bom se calhar tem mais anos que o meu amigo, ambas as pontes serviam as duas populações para cultivo das terras nas duas margens da ribeira.
O progresso que eu falo é em descaraqueterizar as aldeias e é o que se passa aí, espero que não seja o sr. o dono do castelo que tem tudo a ver com aldeia não estou a falar em o Sr ir regar a horta de carro. isto é só um exemplo não precisa de ficar chateado.Mas há mais.
boa tarde meu caro, não não estou chateado/a, e não não sou eu o dono/a do castelo, bom em relação à descaracterizaçõa das aldeias sou obrigado/a a dar-lhe razão, mas estou curioso/a em relação ao que o meu amigo diz "Mas há mais" quer ser mais especifico, só por curiosidade.
"Regar a horta de carro" enfim sem comentários.
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