Necessidades duma Aldeia
Pergunto aos responsáveis pelo meu concelho, a quem pertence as reparações das ruas das Aldeias e dos caminhos que dão acesso às mesmas, aos seus terrenos de mato e pinhas assim como aos seus terrenos de cultivo, e ainda o acesso à mina que nos abastece a água para nosso consumo.
No meu entender deve ser a entidade que recebe os nossos impostos e também recebe a água que nós consumimos, assim como também nos cobram uma importância para recolha dos lixos. Espero que esses responsáveis, não se acomodem na sede do concelho, sem irem ver quais são as necessidades dos habitantes que nelas vivem e nem acreditem nos pedidos que são feitos, por escrito. Eu tenho-me esforçado por fazer chegar à Câmara, pessoalmente, por escrito e até com fotografias, das necessidades que nos assiste na minha Aldeia.
Quando o assunto é apresentado pessoalmente, é-me prometido que sim, que vai mandar lá o encarregado ver o que é preciso fazer-se, só que não passa disto, tudo continua na mesma; quando às cartas que tenho enviado, umas assinadas só por mim, outras por mim e por mais habitantes, não tenho tido respostas a nenhumas, não sei se as mesmas são desviadas do Senhor Presidente, ou se o mesmo se encontra arrependido de tantas vezes ter prometido, sem nunca ter feito ou mandado fazer; ou será que o encarregado da Câmara não cumpre com as ordens que são dadas.
Será que nós não merecemos um fim de vida, um pouco melhor da que temos vivido, na Aldeia que nos viu nascer, a qual tivemos de deixar por alguns anos e passados esses anos voltamos a escolher a nossa Aldeia para nela passar os últimos anos de vida. Pois com o peso dos anos vividos, o cansaço da vida e a falta das forças bem merecíamos um pouco mais daquilo que temos tido.
Temos sido pacientes, compreensíveis, educados, respeitadores e sabido esperar, por tudo o que foi prometido. Mas agora chega de promessas, está na hora de irmos às obras e de acabar com as necessidades da Aldeia.
Fernando Alves Dias, Barreiro
in Jornal de Arganil, de 12/03/2009
No meu entender deve ser a entidade que recebe os nossos impostos e também recebe a água que nós consumimos, assim como também nos cobram uma importância para recolha dos lixos. Espero que esses responsáveis, não se acomodem na sede do concelho, sem irem ver quais são as necessidades dos habitantes que nelas vivem e nem acreditem nos pedidos que são feitos, por escrito. Eu tenho-me esforçado por fazer chegar à Câmara, pessoalmente, por escrito e até com fotografias, das necessidades que nos assiste na minha Aldeia.
Quando o assunto é apresentado pessoalmente, é-me prometido que sim, que vai mandar lá o encarregado ver o que é preciso fazer-se, só que não passa disto, tudo continua na mesma; quando às cartas que tenho enviado, umas assinadas só por mim, outras por mim e por mais habitantes, não tenho tido respostas a nenhumas, não sei se as mesmas são desviadas do Senhor Presidente, ou se o mesmo se encontra arrependido de tantas vezes ter prometido, sem nunca ter feito ou mandado fazer; ou será que o encarregado da Câmara não cumpre com as ordens que são dadas.
Será que nós não merecemos um fim de vida, um pouco melhor da que temos vivido, na Aldeia que nos viu nascer, a qual tivemos de deixar por alguns anos e passados esses anos voltamos a escolher a nossa Aldeia para nela passar os últimos anos de vida. Pois com o peso dos anos vividos, o cansaço da vida e a falta das forças bem merecíamos um pouco mais daquilo que temos tido.
Temos sido pacientes, compreensíveis, educados, respeitadores e sabido esperar, por tudo o que foi prometido. Mas agora chega de promessas, está na hora de irmos às obras e de acabar com as necessidades da Aldeia.
Fernando Alves Dias, Barreiro
in Jornal de Arganil, de 12/03/2009
Etiquetas: barreiro, câmara municipal
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