AERG cede terreno à autarquia para construção da Casa da Cultura
A Associação Educativa e Recreativa de Góis cedeu um terreno da sua propriedade, situada na retaguarda do edifício onde actualmente funciona a sua sede, à Câmara Municipal, de forma a que a mesma possa apresentar a candidatura para a construção da futura Casa da Cultura que no futuro irá também albergar a AERG e as suas actividades. O protocolo de cedência do referido terreno foi apresentado na última Assembleia-geral da Associação, tendo sido aprovado por unanimidade. Refira-se que tanto a Associação Educativa e Recreativa de Góis, que inclui no seu seio a filarmónica, a escola de música, um grupo de dança e a secção de futebol, como a autarquia goiense reconhecem que o projecto que pretendem implementar em Góis “reverte-se de grande interesse local, concelhio e até regional”.
“A Casa da Cultura deve constituir um espaço cultural, de lazer, social, recreativo e desportivo, aberto ao público e a outras instituições”, lê-se no referido protocolo, no qual se refere ainda que este investimento, estimado em cerca de dois milhões de euros, vai ser feito com dinheiros públicos, do Munícipio e do Estado. Apesar da Casa da Cultura ficar também ao serviço de outras associações e entidades, desde que promovam iniciativas ou eventos culturais, educativos, desportivos, recreativos e sociais, ao novo edifício será dado o nome de “Associação Educativa e Recreativa de Góis”, denominação que se vai manter na zona frontal do edifício para “memória histórica do património cultural que a própria instituição teve e que irá continuar a ter no concelho”.
Tendo em conta o protocolo que vai ser assinado entre a Associação Educativa e Recreativa de Góis e a Câmara Municipal, ambas as partes terão de prestar colaboração no desenvolvimento e execução do projecto, sendo que o projecto de execução da obra está a cargo do Município, que deverá começar as obras no prazo de dois anos. Contudo, o estudo deverá respeitar a fachada do edifício já existente, de forma a mantê-la, devido constituir “um marco histórico” para Góis. Neste novo espaço, a AERG fica isenta do pagamento pela sua utilização e, caso aconteça a sua dissolução, o Município toma posse das instalações ocupadas pela Associação. Entretanto, durante a execução da empreitada, a Câmara Municipal de Góis vai disponibilizar um espaço para os ensaios da filarmónica, bem como para serviço de secretaria e arquivo do seu património.
De acordo com o presidente de direcção da AERG, na Casa da Cultura, a Associação vai ter à sua disposição gabinetes destinados às actividades que desenvolve, um espaço para os ensaios da filarmónica e um espaço de arquivo e para guardar os instrumentos. “E haverá uma sala multiusos que será utilizada pela Associação desde que previamente informe a Câmara”, explicou António Sampaio, contando que a autarquia vai ser a gestora deste espaço.
Nesta ocasião, o vice-presidente da Câmara Municipal de Góis revelou que já foi feita uma candidatura ao QREN para financiar esta obra que é “uma aposta forte da Câmara Municipal”. “Em Março, vai haver um período de candidaturas”, anunciou, defendendo que o objectivo deste projecto passa sobretudo por manter “esta casa emblemática”, neste caso, a sede da AERG. Enquanto também associado desta Associação, Diamantino Garcia reforçou que “o que me preocupa é que esta seja uma casa como deve ser”, realçando que a fachada da actual sede, “que para nós tem um valor simbólico”, vai manter-se no novo projecto.
Relativamente ao nome atribuído à futura Casa da Cultura, o vice-presidente da autarquia goiense advogou que decidiram deixar o nome da Associação, uma vez que “isto vai ser sempre a nossa Associação”. “Esta é a nossa aposta do mandato”, declarou, garantindo que “é uma aposta ganha” que só é possível com a celebração deste protocolo com a Associação Educativa e Recreativa de Góis, entidade com a qual criam “este projecto em comum”. “A Associação faz parte da nossa identidade”, finalizou Diamantino Garcia.
Outro dos pontos em destaque na última Assembleia-geral da AERG foi a eleição dos novos corpos sociais para 2009/2010, assunto que gerou alguma preocupação, em virtude de não ter sido apresentada nenhuma lista a sufrágio. Deste modo, foi marcada uma Assembleia-geral extraordinária para o próximo dia 21 de Março, pelas 18h, com o objectivo de arranjar elementos que continuem a gerir os destinos da Associação. “Desde que estou na Associação, não houve direcção tão empenhada como esta”, declarou o presidente da Assembleia geral, João Simões, sugerindo que a actual direcção se mantenha no cargo, nem que seja com algumas alterações, até porque “a direcção gostava de fazer a inauguração da nova Associação porque foram eles que lutaram por esta obra”, sustentou.
No uso da palavra, o dirigente desta colectividade, a exercer funções há três mandatos consecutivos, explicou a razão de não se recandidatar. “Não quero que pensem que há irresponsabilidade em não apresentarmos uma lista”, esclareceu, realçando que quanto à Casa da Cultura “queremos que isto se concretize”. No entanto, “temos de ser honestos”, defendeu António Sampaio, contando que “as coisas não têm funcionado”, uma vez que “há pessoas que mudaram de vida e não podemos exigir que se mantenham”.
Referindo que “tinha gosto em estar presente no dia da inauguração da Casa da Cultura”, o presidente de direcção da Associação explicou que “esta casa dá muito trabalho”, sendo necessário ter na direcção “alguém com mais disponibilidade”. “Na actual direcção parece que isso não sucede e há pessoas que não querem continuar”, reforçou, afirmando que inicialmente havia “uma equipa da minha confinça, com harmonia de trabalho e empenho”, o que já não acontece actualmente. De acordo com António Sampaio, para dar continuidade a este projecto “deve haver um grupo que dê garantias” porque “os tempos que se avizinham não são fáceis e tem de existir uma direcção disponível para suportar o período que aí vem”.
in www.rcarganil.com
“A Casa da Cultura deve constituir um espaço cultural, de lazer, social, recreativo e desportivo, aberto ao público e a outras instituições”, lê-se no referido protocolo, no qual se refere ainda que este investimento, estimado em cerca de dois milhões de euros, vai ser feito com dinheiros públicos, do Munícipio e do Estado. Apesar da Casa da Cultura ficar também ao serviço de outras associações e entidades, desde que promovam iniciativas ou eventos culturais, educativos, desportivos, recreativos e sociais, ao novo edifício será dado o nome de “Associação Educativa e Recreativa de Góis”, denominação que se vai manter na zona frontal do edifício para “memória histórica do património cultural que a própria instituição teve e que irá continuar a ter no concelho”.
Tendo em conta o protocolo que vai ser assinado entre a Associação Educativa e Recreativa de Góis e a Câmara Municipal, ambas as partes terão de prestar colaboração no desenvolvimento e execução do projecto, sendo que o projecto de execução da obra está a cargo do Município, que deverá começar as obras no prazo de dois anos. Contudo, o estudo deverá respeitar a fachada do edifício já existente, de forma a mantê-la, devido constituir “um marco histórico” para Góis. Neste novo espaço, a AERG fica isenta do pagamento pela sua utilização e, caso aconteça a sua dissolução, o Município toma posse das instalações ocupadas pela Associação. Entretanto, durante a execução da empreitada, a Câmara Municipal de Góis vai disponibilizar um espaço para os ensaios da filarmónica, bem como para serviço de secretaria e arquivo do seu património.
De acordo com o presidente de direcção da AERG, na Casa da Cultura, a Associação vai ter à sua disposição gabinetes destinados às actividades que desenvolve, um espaço para os ensaios da filarmónica e um espaço de arquivo e para guardar os instrumentos. “E haverá uma sala multiusos que será utilizada pela Associação desde que previamente informe a Câmara”, explicou António Sampaio, contando que a autarquia vai ser a gestora deste espaço.
Nesta ocasião, o vice-presidente da Câmara Municipal de Góis revelou que já foi feita uma candidatura ao QREN para financiar esta obra que é “uma aposta forte da Câmara Municipal”. “Em Março, vai haver um período de candidaturas”, anunciou, defendendo que o objectivo deste projecto passa sobretudo por manter “esta casa emblemática”, neste caso, a sede da AERG. Enquanto também associado desta Associação, Diamantino Garcia reforçou que “o que me preocupa é que esta seja uma casa como deve ser”, realçando que a fachada da actual sede, “que para nós tem um valor simbólico”, vai manter-se no novo projecto.
Relativamente ao nome atribuído à futura Casa da Cultura, o vice-presidente da autarquia goiense advogou que decidiram deixar o nome da Associação, uma vez que “isto vai ser sempre a nossa Associação”. “Esta é a nossa aposta do mandato”, declarou, garantindo que “é uma aposta ganha” que só é possível com a celebração deste protocolo com a Associação Educativa e Recreativa de Góis, entidade com a qual criam “este projecto em comum”. “A Associação faz parte da nossa identidade”, finalizou Diamantino Garcia.
Outro dos pontos em destaque na última Assembleia-geral da AERG foi a eleição dos novos corpos sociais para 2009/2010, assunto que gerou alguma preocupação, em virtude de não ter sido apresentada nenhuma lista a sufrágio. Deste modo, foi marcada uma Assembleia-geral extraordinária para o próximo dia 21 de Março, pelas 18h, com o objectivo de arranjar elementos que continuem a gerir os destinos da Associação. “Desde que estou na Associação, não houve direcção tão empenhada como esta”, declarou o presidente da Assembleia geral, João Simões, sugerindo que a actual direcção se mantenha no cargo, nem que seja com algumas alterações, até porque “a direcção gostava de fazer a inauguração da nova Associação porque foram eles que lutaram por esta obra”, sustentou.
No uso da palavra, o dirigente desta colectividade, a exercer funções há três mandatos consecutivos, explicou a razão de não se recandidatar. “Não quero que pensem que há irresponsabilidade em não apresentarmos uma lista”, esclareceu, realçando que quanto à Casa da Cultura “queremos que isto se concretize”. No entanto, “temos de ser honestos”, defendeu António Sampaio, contando que “as coisas não têm funcionado”, uma vez que “há pessoas que mudaram de vida e não podemos exigir que se mantenham”.
Referindo que “tinha gosto em estar presente no dia da inauguração da Casa da Cultura”, o presidente de direcção da Associação explicou que “esta casa dá muito trabalho”, sendo necessário ter na direcção “alguém com mais disponibilidade”. “Na actual direcção parece que isso não sucede e há pessoas que não querem continuar”, reforçou, afirmando que inicialmente havia “uma equipa da minha confinça, com harmonia de trabalho e empenho”, o que já não acontece actualmente. De acordo com António Sampaio, para dar continuidade a este projecto “deve haver um grupo que dê garantias” porque “os tempos que se avizinham não são fáceis e tem de existir uma direcção disponível para suportar o período que aí vem”.
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Etiquetas: góis
3 Comments:
2 anos??? ai meu deus!!! Será que vai ser como o Museu??
Ou como o relvado do campo de futebol.
Mas mais projectos? E os que já se pagaram a grandes gabinetes de arquitectura dos camaradas.
Mais um elefante branco, a par da Casa das Ferreinhas, Museu…
O que não faz estarmos perto das eleições!
Até prometem Museus e tudo!
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