Monumento da Solidariedade iluminou-se
O monumento da solidariedade, que representa a união entre todos, junto às instalações dos Bombeiros Voluntários, foi o palco para a participação de Góis no Dia Mundial Cidades para a Vida - Cidades contra a pena de morte. Escoteiros, alguns populares, representantes da autarquia, presidente da Assembleia Municipal, acenderam uma vela cada um, depositando-a no local como forma de afirmar a necessária entreajuda e defender a extinção da pena de morte. A iniciativa foi levada a cabo no âmbito dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que irá assinalar-se no próximo dia 10 deste mês. Coube à vereadora da Câmara, Helena Moniz, explicar a miúdos e graúdos a acção que estava prestes a ser concretizada, agradecendo ao mesmo tempo o «sim» ao apelo que havia sido feito pelo Município. "Foi um repto que a amnistia internacional lançou a todas as autarquias no sentido de se comemorar hoje o dia pela vida", disse, lamentando que ainda exista pena de morte em alguns países, até aqueles que "se dizem desenvolvidos, como os Estados Unidos da América, por exemplo". Em declarações aos jornalistas, a vereadora expressou a importância da autarquia ter aceite o desafio, já que considera "grave" em "pleno século XXI" ainda ser permitida a pena de morte. "Na vila de Góis não queremos pactuar com essa ideia", justificou.
A mesma ideia foi partilhada pelo vice-presidente da Câmara, Diamantino Garcia, que considera "estranhíssimo" que pessoas aceitem essa lei como acto de justiça. O repto, fê-lo ter mais consciência de que a pena de morte existe. "Nós, os mais velhos temos tendência a esquecer, até pensamos que já nem existe, mas a hipocrisia do ser humano até chega ao ponto de tentar matar da maneira menos dolorosa, como se tivéssemos a ser muito humanos a matar de forma mais eficiente e dolorosa".
O Monumento à Solidariedade, inaugurado em 2004, foi o escolhido para a iniciativa pelo simbolismo que tem inscrito, no qual se podem denotar figuras humanas a apoiar-se entre si. Para o vice-presidente, é necessário que os goienses (na sua opinião, solidários entre si) ganhem cada vez mais a consciência de que o termo deve ser aplicado no dia-a-dia. "Cada vez mais a sociedade precisa de solidariedade, pura, sem estarmos à espera que nos dêem alguma coisa".
Por enquanto a acção é única, não estando idealizada iniciativas para o próximo ano, porém, o lugar na Internet da Câmara de Góis, tem dois links que dão acesso ao site da Amnistia Internacional e outro para a Comunidade de Santo Egídio, entidade que também é promotora da acção.
in Jornal de Arganil, de 4/12/2008
A mesma ideia foi partilhada pelo vice-presidente da Câmara, Diamantino Garcia, que considera "estranhíssimo" que pessoas aceitem essa lei como acto de justiça. O repto, fê-lo ter mais consciência de que a pena de morte existe. "Nós, os mais velhos temos tendência a esquecer, até pensamos que já nem existe, mas a hipocrisia do ser humano até chega ao ponto de tentar matar da maneira menos dolorosa, como se tivéssemos a ser muito humanos a matar de forma mais eficiente e dolorosa".
O Monumento à Solidariedade, inaugurado em 2004, foi o escolhido para a iniciativa pelo simbolismo que tem inscrito, no qual se podem denotar figuras humanas a apoiar-se entre si. Para o vice-presidente, é necessário que os goienses (na sua opinião, solidários entre si) ganhem cada vez mais a consciência de que o termo deve ser aplicado no dia-a-dia. "Cada vez mais a sociedade precisa de solidariedade, pura, sem estarmos à espera que nos dêem alguma coisa".
Por enquanto a acção é única, não estando idealizada iniciativas para o próximo ano, porém, o lugar na Internet da Câmara de Góis, tem dois links que dão acesso ao site da Amnistia Internacional e outro para a Comunidade de Santo Egídio, entidade que também é promotora da acção.
in Jornal de Arganil, de 4/12/2008
Etiquetas: góis
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