Aquele Querido Mês de Agosto estreia amanhã
Estreia a segunda longa-metragem de Miguel Gomes, AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO, inspirada no clima intenso do pico do Verão nas aldeias da Beira Serra – admiráveis mundos da nossa paisagem bucólica que se espraiam pelos montes e de onde emergem, em período de grande agitação, personagens únicos, velhos costumes, dramas e comédias e a característica música ligeira das festas e romarias. Como se tivessem renascido.
Os fogos incendeiam as noites. As procissões religiosas, que os foguetes anunciam, saem à rua. Os grupos de música ligeira de Verão errante sobem aos palcos. Retomam-se passos de dança que não esquecem. As aldeias renascem, vigorosas, durante um mês e voltam a apagar-se. Subitamente, o fogo de artifício de Agosto desaparece. O realizador quis fazer um filme sobre o que significa “estar vivo” no coração de Portugal.
AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO desvenda memórias das aldeias retratadas buscando a grande história para contar. E nós vemo-las desfilar ao longo da ficção/documentário como se descessem calmamente sobre as águas do rio Alva. Vivências sem paralelo que o realizador expõe através de um mergulho que buscou nas diferenças de estilos a abordagem das profundezas de uma alma. A piscina preferida do realizador.
Entram na dança inesperadas figuras do Portugal profundo: jovens observadoras de fogos capazes de imaginar um palco numa torre de vigia, carros de bombeiros a puxar para a década de 40 do século passado, velhos que não vergam com o tempo e ainda ensaiam uma vida nova, figuras sem eira nem beira que arriscam a vida para brilhar. Os típicos grupos de baile, mas os de estrada tortuosa e estridente guarda-roupa, de que haverá de sair a tripla de actores principais.
O documento é também o primeiro passo de todos os actores nas artes dramáticas. Não são actores profissionais, desempenham os papéis das suas vidas. Se quisermos, esta produção é uma grande festa de Agosto preparada com três anos de antecedência. Espaço de tempo em que decorreu a “expedição” ao Portugal profundo – ou elevado – da Beira Serra, mas também o tempo da procura de um rumo para o resultado final. Miguel Gomes dispensou os actores. Procurou pessoas e a história das histórias, que acabou por encontrar ao fim de um curioso processo de busca, transformando-a em ficção.
Sem barreiras, sem limites, AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO, que também destapa os humores da equipa de realização, introduzindo-os no decorrer da acção, surge, como produto acabado, à chegada de um longo período de aproximação à realidade de Arganil, Oliveira do Hospital, Góis, Pampilhosa da Serra e Tábua, tendo por ponto de partida o mês de Agosto nas aldeias do Portugal afastado unidas por uma colectânea de música ligeira. Uma película comparável a um gelado de dois sabores que o calor do Verão derrete e confunde.
AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO, uma obra da produtora O Som e a Fúria, em co-produção com a produtora/distribuidora francesa Shellac Sud, que contou com o apoio da RTP e do ICA, foi o ÚNICO filme português presente na Quinzena dos Realizadores da 40.ª edição do Festival de Cannes, onde recebeu o aplauso entusiástico da crítica. Recentemente, foi apresentado na Competição Internacional do Festival de Documentários de Marselha e homenageado no 16.º Curtas Vila do Conde, na secção "In Progress”. .
Em termos de presenças em competições internacionais, o filme foi seleccionado, entre outros, para o Festival do Rio (Brasil), o Festival Internacional de Valdivia (Chile) e o Festival de Cinema Independente de Buenos Aires (Argentina), bem como para o Festival Internacional de Chungmuro (Coreia), o Festival de Beirute (Líbano) e o Festival Internacional de Vancouver (Canadá). Na Áustria, a Viennale dedica a Miguel Gomes uma retrospectiva integral da sua obra.
SALAS DE CINEMA
O filme estará em exibição nos cinemas UCI - El Corte Inglés e King (Lisboa), UCI - Arrábida 20 (Gaia), Lusomundo Dolce Vita (Coimbra), Lusomundo Palácio do Gelo Shopping (Viseu) e Castello Lopes - Serra Shopping (Covilhã).
in www.mangualdeonline.com
Os fogos incendeiam as noites. As procissões religiosas, que os foguetes anunciam, saem à rua. Os grupos de música ligeira de Verão errante sobem aos palcos. Retomam-se passos de dança que não esquecem. As aldeias renascem, vigorosas, durante um mês e voltam a apagar-se. Subitamente, o fogo de artifício de Agosto desaparece. O realizador quis fazer um filme sobre o que significa “estar vivo” no coração de Portugal.
AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO desvenda memórias das aldeias retratadas buscando a grande história para contar. E nós vemo-las desfilar ao longo da ficção/documentário como se descessem calmamente sobre as águas do rio Alva. Vivências sem paralelo que o realizador expõe através de um mergulho que buscou nas diferenças de estilos a abordagem das profundezas de uma alma. A piscina preferida do realizador.
Entram na dança inesperadas figuras do Portugal profundo: jovens observadoras de fogos capazes de imaginar um palco numa torre de vigia, carros de bombeiros a puxar para a década de 40 do século passado, velhos que não vergam com o tempo e ainda ensaiam uma vida nova, figuras sem eira nem beira que arriscam a vida para brilhar. Os típicos grupos de baile, mas os de estrada tortuosa e estridente guarda-roupa, de que haverá de sair a tripla de actores principais.
O documento é também o primeiro passo de todos os actores nas artes dramáticas. Não são actores profissionais, desempenham os papéis das suas vidas. Se quisermos, esta produção é uma grande festa de Agosto preparada com três anos de antecedência. Espaço de tempo em que decorreu a “expedição” ao Portugal profundo – ou elevado – da Beira Serra, mas também o tempo da procura de um rumo para o resultado final. Miguel Gomes dispensou os actores. Procurou pessoas e a história das histórias, que acabou por encontrar ao fim de um curioso processo de busca, transformando-a em ficção.
Sem barreiras, sem limites, AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO, que também destapa os humores da equipa de realização, introduzindo-os no decorrer da acção, surge, como produto acabado, à chegada de um longo período de aproximação à realidade de Arganil, Oliveira do Hospital, Góis, Pampilhosa da Serra e Tábua, tendo por ponto de partida o mês de Agosto nas aldeias do Portugal afastado unidas por uma colectânea de música ligeira. Uma película comparável a um gelado de dois sabores que o calor do Verão derrete e confunde.
AQUELE QUERIDO MÊS DE AGOSTO, uma obra da produtora O Som e a Fúria, em co-produção com a produtora/distribuidora francesa Shellac Sud, que contou com o apoio da RTP e do ICA, foi o ÚNICO filme português presente na Quinzena dos Realizadores da 40.ª edição do Festival de Cannes, onde recebeu o aplauso entusiástico da crítica. Recentemente, foi apresentado na Competição Internacional do Festival de Documentários de Marselha e homenageado no 16.º Curtas Vila do Conde, na secção "In Progress”. .
Em termos de presenças em competições internacionais, o filme foi seleccionado, entre outros, para o Festival do Rio (Brasil), o Festival Internacional de Valdivia (Chile) e o Festival de Cinema Independente de Buenos Aires (Argentina), bem como para o Festival Internacional de Chungmuro (Coreia), o Festival de Beirute (Líbano) e o Festival Internacional de Vancouver (Canadá). Na Áustria, a Viennale dedica a Miguel Gomes uma retrospectiva integral da sua obra.
SALAS DE CINEMA
O filme estará em exibição nos cinemas UCI - El Corte Inglés e King (Lisboa), UCI - Arrábida 20 (Gaia), Lusomundo Dolce Vita (Coimbra), Lusomundo Palácio do Gelo Shopping (Viseu) e Castello Lopes - Serra Shopping (Covilhã).
in www.mangualdeonline.com
Etiquetas: beira serra
1 Comments:
Consta que também vai ser exibido em Góis, por iniciativa da Autarquia, como meio de dar a conhecer aos Goienses este trabalho feito nas suas terras e com gente do Concelho.
Afinal não consta. É apenas uma sugestão.
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