Evento ajuda a tapar telhado de bombeiros
Mãos à obra e adrenalina a ferver bem pode ser o lema para os Bombeiros Voluntários de Góis que, no domingo, esperam receber mais uma ajuda para a conclusão da ampliação do quartel, cujas obras estão paradas desde os anos 90.
"A falta de dinheiro ditou que tenhamos uma parte do quartel sem janelas e sem telhado, o que está a degradar a estrutura", explicou ao DN o segundo-comandante da corporação, Miguel Pratas. E, depois de celebrado um protocolo que imputa aos bombeiros a montagem do espectáculo, a vila de Góis receberá "Cascadeurs/SuperShow": acrobacias e cambalhotas de automóveis, incluindo provas de fogo.
Miguel Pratas desconhece ainda o montante global necessário para concluir a obra, mas só para o telhado "são necessários mais de 20 mil euros". Naquele edifício por concluir, só o rés-do-chão está funcional, com o parque de viaturas devidamente fechado com portões. "O resto está sem janelas, em tijolo e cimento, está tudo a degradar-se", assume Miguel Pratas.
Os bombeiros estão esperançados numa adesão significativa da população daquela vila, que está habituada às emoções e à adrenalina dos desportos motorizados. Aquando da concentração mortard (em Agosto), os bombeiros improvisam uma camarata naquele espaço ainda tosco, pois Góis recebe milhares de motards, levando os voluntários a estar nos patamares de prontidão mais exigente.
No domingo, às 16.30, ao ar livre e junto ao rio, numa pista improvisada entre o pavilhão gimnodesportivo e o quartel da GNR, o espectáculo protagonizado por ex-pilotos oriundos de França vai dar mais sentido à solidariedade com os bombeiros, pois parte da receita de bilheteira reverterá para tapar o telhado.
Esta não é a primeira vez que a corporação de Góis tenta angariar fundos para concluir a obra. O ano passado foi organizada uma noite de fados. Miguel Pratas referiu ainda que é imperioso concluir os trabalhos, para ali instalar toda a parte operacional. "Quando a empresa proprietária deste show nos propôs a parceria, nem pensámos duas vezes e percebemos logo que seria o ideal para atrair muita gente." É que, quanto mais bilhetes venderem, mais telhas conseguirão comprar.
in Diário de Notícias, de 3/07/2008
"A falta de dinheiro ditou que tenhamos uma parte do quartel sem janelas e sem telhado, o que está a degradar a estrutura", explicou ao DN o segundo-comandante da corporação, Miguel Pratas. E, depois de celebrado um protocolo que imputa aos bombeiros a montagem do espectáculo, a vila de Góis receberá "Cascadeurs/SuperShow": acrobacias e cambalhotas de automóveis, incluindo provas de fogo.
Miguel Pratas desconhece ainda o montante global necessário para concluir a obra, mas só para o telhado "são necessários mais de 20 mil euros". Naquele edifício por concluir, só o rés-do-chão está funcional, com o parque de viaturas devidamente fechado com portões. "O resto está sem janelas, em tijolo e cimento, está tudo a degradar-se", assume Miguel Pratas.
Os bombeiros estão esperançados numa adesão significativa da população daquela vila, que está habituada às emoções e à adrenalina dos desportos motorizados. Aquando da concentração mortard (em Agosto), os bombeiros improvisam uma camarata naquele espaço ainda tosco, pois Góis recebe milhares de motards, levando os voluntários a estar nos patamares de prontidão mais exigente.
No domingo, às 16.30, ao ar livre e junto ao rio, numa pista improvisada entre o pavilhão gimnodesportivo e o quartel da GNR, o espectáculo protagonizado por ex-pilotos oriundos de França vai dar mais sentido à solidariedade com os bombeiros, pois parte da receita de bilheteira reverterá para tapar o telhado.
Esta não é a primeira vez que a corporação de Góis tenta angariar fundos para concluir a obra. O ano passado foi organizada uma noite de fados. Miguel Pratas referiu ainda que é imperioso concluir os trabalhos, para ali instalar toda a parte operacional. "Quando a empresa proprietária deste show nos propôs a parceria, nem pensámos duas vezes e percebemos logo que seria o ideal para atrair muita gente." É que, quanto mais bilhetes venderem, mais telhas conseguirão comprar.
in Diário de Notícias, de 3/07/2008
Etiquetas: bombeiros voluntários, fotografia
1 Comments:
Esperamos que a receita do evento tenha o fim para a qual é destinada, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Góis como todos sabemos mas ninguém fala, não tem sido bem gerida o exemplo é os cerca de 40 mil euros que andam a voar. Culpados quem são? Não há! Pois é, vamos ver se este assunto não volta a ser notícia! Como vêem o novo quartel já podia ter as tão desejadas telhas. Vamos estar atentos!
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