Encontro em Góis lembrou Combatentes falecidos ao serviço da Pátria
No seguimento de uma tradição já com 15 anos, realizou-se no passado dia 17 de Maio, em Góis, o encontro dos ex-combatentes do Ultramar.
Organizado por: José Girão Vitorino, António Ferreira Lopes, José Álvaro Nogueira e Abílio Antunes Cardoso, o convívio reuniu 28 ex-combatentes e alguns familiares, num total de 35 presenças.
O local de encontro foi no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira (antigo Largo do Pombal), seguindo-se uma romagem ao cemitério de Góis, onde foi prestada homenagem aos militares já falecidos, acompanhada de deposição de flores nas sepulturas dos que foram chamados, um dia, a servir Portugal.
Ainda no cemitério, o Eng. José Alberto elevou uma prece, como símbolo de homenagem e saudade pelos camaradas falecidos em combate, bem como, pelos que nos foram deixando pela lei da vida.
José Girão Vitorino pediu um minuto de silêncio e rezou em homenagem de todos os que já faleceram.
Dirigindo-se para junto do monumento erigido em homenagem aos Combatentes do Ultramar, teve lugar o momento alto e mais emocionante, com o descerrar de uma lápide, reconhecimento do Município de Góis, perpetuando os nomes de todos os ex-combatentes do concelho, falecidos ao serviço da Pátria.
No final da leitura dos nomes constantes na placa, o Eng. José Alberto declamou um poema de Manuel Alegre, intitulado "As luzes de Nambuangongo". Cada palavra lida, cada frase concluída, tinha o gosto da saudade ao mesmo tempo que se impunha o ingrato sabor das aflitivas horas, que acompanharam aqueles homens, em tempo que pisaram as terras lembradas no poema. Entre lágrimas e muita emoção escutaram atentamente a voz comovida de José Alberto: "Brilham as luzes de Nambuangongo / que de longe parecem perto e perto / parecem longe são assim as luzes / nos olhos dos soldados quando à noite / vão de Quipedro a Nambuangongo..."
Abílio Cardoso recordou ainda: "não tínhamos bens pessoais, apenas um relógio e uma forte vontade de deixar a Pátria vitoriosa".
Mas a finalidade do encontro não podia ser só recordar os momentos difíceis, e por isso, finalizaram com um almoço convívio, que se estendeu até ao final da tarde, numa alegre confraternização entre todos.
in O Varzeense, de 30/05/2008
Fotografias em www.goisproperty.com
Organizado por: José Girão Vitorino, António Ferreira Lopes, José Álvaro Nogueira e Abílio Antunes Cardoso, o convívio reuniu 28 ex-combatentes e alguns familiares, num total de 35 presenças.
O local de encontro foi no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira (antigo Largo do Pombal), seguindo-se uma romagem ao cemitério de Góis, onde foi prestada homenagem aos militares já falecidos, acompanhada de deposição de flores nas sepulturas dos que foram chamados, um dia, a servir Portugal.
Ainda no cemitério, o Eng. José Alberto elevou uma prece, como símbolo de homenagem e saudade pelos camaradas falecidos em combate, bem como, pelos que nos foram deixando pela lei da vida.
José Girão Vitorino pediu um minuto de silêncio e rezou em homenagem de todos os que já faleceram.
Dirigindo-se para junto do monumento erigido em homenagem aos Combatentes do Ultramar, teve lugar o momento alto e mais emocionante, com o descerrar de uma lápide, reconhecimento do Município de Góis, perpetuando os nomes de todos os ex-combatentes do concelho, falecidos ao serviço da Pátria.
No final da leitura dos nomes constantes na placa, o Eng. José Alberto declamou um poema de Manuel Alegre, intitulado "As luzes de Nambuangongo". Cada palavra lida, cada frase concluída, tinha o gosto da saudade ao mesmo tempo que se impunha o ingrato sabor das aflitivas horas, que acompanharam aqueles homens, em tempo que pisaram as terras lembradas no poema. Entre lágrimas e muita emoção escutaram atentamente a voz comovida de José Alberto: "Brilham as luzes de Nambuangongo / que de longe parecem perto e perto / parecem longe são assim as luzes / nos olhos dos soldados quando à noite / vão de Quipedro a Nambuangongo..."
Abílio Cardoso recordou ainda: "não tínhamos bens pessoais, apenas um relógio e uma forte vontade de deixar a Pátria vitoriosa".
Mas a finalidade do encontro não podia ser só recordar os momentos difíceis, e por isso, finalizaram com um almoço convívio, que se estendeu até ao final da tarde, numa alegre confraternização entre todos.
in O Varzeense, de 30/05/2008
Fotografias em www.goisproperty.com
Etiquetas: fotografia, góis
3 Comments:
olha o meu pai
"olha o meu pai ", não ! Deves dizer: Olha o meu pai também foi um bravo que honrou o seu nome de família.
Como antigo oficial miliciano, louvo a iniciativa do grupo goiense de EX-COMBATENTES DO ULTRAMAR. É preciso que oa mais novos não se deixem intoxicar pelos "traidores e desertores" que querem distorcer a História, para se limparem da covardia que sempre tiveram.
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