20 mil unidos pelo amor às motas
A 14ª Concentração Mototurística de Góis organizada pelo Góis Moto Clube, terminou ontem com um “saldo” de 20 mil pessoas entre motards e visitantes.
O sábado à noite foi o ponto alto com a actuação dos Xutos e Pontapés, juntamente com os grupos “Quem é o Bob?” e “Bunny Ranch”. Durante a tarde, as pessoas tiveram ainda a oportunidade de apreciar uma exposição de motas transformadas no “Bike Show” que decorreu no Parque do Cerejal e fazer alguns desportos radicais. Também na noite de sexta-feira se destacou a animação musical, a cargo dos Stone, UHF e Íris com a orquestra Ensemble Petrov. Para além disso, nesta concentração esteve uma tenda electrónica e realizaram-se outras actividades como workshops e os encontros Mini-Honda e de Vespas.
Os participantes vieram de várias zonas do país e ao nível do estrangeiro, sobretudo de Espanha e França. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Paulo Sousa, oriundo de Leiria mas a viver actualmente em França, revelou que participa nesta concentração há cinco anos, já que decorre numa altura em que se encontra de férias e tem disponibilidade para vir até Portugal.
“Há um envolvimento grande no motociclismo”, afirmou, destacando que nestes encontros realça-se sobretudo o convívio entre os participantes e é uma forma de “curtir a nossa paixão que é as duas rodas”. Nesta edição, o que mais lhe agradou foram os concertos dos UHF e dos Xutos e Pontapés, enaltecendo que este evento está bem organizado e “é agradável estar aqui mesmo para quem vem em família”. “Perante outras concentrações, aqui temos boas condições e o quadro é agradável”, sustentou Paulo Sousa, mostrando vontade em trazer até Góis a sua família no próximo ano.
Daniel Barbosa veio do Porto e disse também ao DIÁRIO AS BEIRAS que participou nesta concentração de motas em Góis pela segunda vez porque “gosta mais desta do que de Faro”. “Atrai-me o próprio ambiente”, constatou, advogando que “em Faro há muito álcool e asneiras”. Contando que costuma participar, para além desta, apenas nas concentrações de Pinguins e em Mirandela, o motard, que também integra o Moto Clube do Porto, sublinhou que o que caracteriza o espírito das motas é precisamente “o prazer da liberdade”.
Desde os 12 anos que conduz uma moto e considera que os cuidados a ter pelo motociclista passam por “uma questão de civismo e consciência”, sendo premissas do condutor “se conduzires não bebas e respeitar o código da estrada”. “Aconselho todos os meus amigos a virem até cá”, afirmou Daniel Barbosa, sublinhando que “é uma boa altura ao nível do clima”, embora muitas pessoas se encontrem de férias e por esse motivo o grupo que o acompanhou nesta concentração não ser tão grande.
No final desta iniciativa, que terminou com a entrega de prémios aos Clubes de Motos representados nesta concentração, Jaime Garcia, um dos elementos do Góis Moto Clube revelou que esta edição “correu bem porque as expectativas foram atingidas”, em relação “ao número de participantes e à qualidade do evento”. “Não se registaram incidentes, houve muita gente, muito divertimento e muitos visitantes”, esclareceu o organizador, explicando ainda que a noite mais participada foi a noite de sábado. Também o estado do tempo “ajudou muito”.
Entretanto, segundo Jaime Garcia começa-se a pensar já na próxima edição, uma vez que é necessário estabelecer contactos com os próprios feirantes e toda a produção.
Em conversa com o DIÁRIO AS BEIRAS esteve também Miguel Fortunato, outro dos elementos da direcção do Góis Moto Clube que afirmou que nesta concentração se “ofereceu acima de tudo o esplendor e a beleza do Vale do Ceira e a simpatia e a arte de bem receber da população de Góis”. Questionado acerca da razão desta ser considerada a segunda melhor concentração do país, depois de Faro, Miguel Fortunato advogou que resulta da “simbiose entre os motares e a população”, salientando que esta concentração já começa a ter “um cariz internacional”, com a participação sobretudo dos espanhóis e franceses.
De acordo com a organização, a preocupação foi “apresentar no cartaz musical o que de melhor se produz em Portugal”, a habitual feira de material motociclista, uma zona de animação radical com aparelhos “com alguma adrenalina” e uma mostra gastronómica, com o intuito de “continuar a seleccionar pratos típicos da região”.
in Diário As Beiras, de 20/08/2007
O sábado à noite foi o ponto alto com a actuação dos Xutos e Pontapés, juntamente com os grupos “Quem é o Bob?” e “Bunny Ranch”. Durante a tarde, as pessoas tiveram ainda a oportunidade de apreciar uma exposição de motas transformadas no “Bike Show” que decorreu no Parque do Cerejal e fazer alguns desportos radicais. Também na noite de sexta-feira se destacou a animação musical, a cargo dos Stone, UHF e Íris com a orquestra Ensemble Petrov. Para além disso, nesta concentração esteve uma tenda electrónica e realizaram-se outras actividades como workshops e os encontros Mini-Honda e de Vespas.
Os participantes vieram de várias zonas do país e ao nível do estrangeiro, sobretudo de Espanha e França. Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Paulo Sousa, oriundo de Leiria mas a viver actualmente em França, revelou que participa nesta concentração há cinco anos, já que decorre numa altura em que se encontra de férias e tem disponibilidade para vir até Portugal.
“Há um envolvimento grande no motociclismo”, afirmou, destacando que nestes encontros realça-se sobretudo o convívio entre os participantes e é uma forma de “curtir a nossa paixão que é as duas rodas”. Nesta edição, o que mais lhe agradou foram os concertos dos UHF e dos Xutos e Pontapés, enaltecendo que este evento está bem organizado e “é agradável estar aqui mesmo para quem vem em família”. “Perante outras concentrações, aqui temos boas condições e o quadro é agradável”, sustentou Paulo Sousa, mostrando vontade em trazer até Góis a sua família no próximo ano.
Daniel Barbosa veio do Porto e disse também ao DIÁRIO AS BEIRAS que participou nesta concentração de motas em Góis pela segunda vez porque “gosta mais desta do que de Faro”. “Atrai-me o próprio ambiente”, constatou, advogando que “em Faro há muito álcool e asneiras”. Contando que costuma participar, para além desta, apenas nas concentrações de Pinguins e em Mirandela, o motard, que também integra o Moto Clube do Porto, sublinhou que o que caracteriza o espírito das motas é precisamente “o prazer da liberdade”.
Desde os 12 anos que conduz uma moto e considera que os cuidados a ter pelo motociclista passam por “uma questão de civismo e consciência”, sendo premissas do condutor “se conduzires não bebas e respeitar o código da estrada”. “Aconselho todos os meus amigos a virem até cá”, afirmou Daniel Barbosa, sublinhando que “é uma boa altura ao nível do clima”, embora muitas pessoas se encontrem de férias e por esse motivo o grupo que o acompanhou nesta concentração não ser tão grande.
No final desta iniciativa, que terminou com a entrega de prémios aos Clubes de Motos representados nesta concentração, Jaime Garcia, um dos elementos do Góis Moto Clube revelou que esta edição “correu bem porque as expectativas foram atingidas”, em relação “ao número de participantes e à qualidade do evento”. “Não se registaram incidentes, houve muita gente, muito divertimento e muitos visitantes”, esclareceu o organizador, explicando ainda que a noite mais participada foi a noite de sábado. Também o estado do tempo “ajudou muito”.
Entretanto, segundo Jaime Garcia começa-se a pensar já na próxima edição, uma vez que é necessário estabelecer contactos com os próprios feirantes e toda a produção.
Em conversa com o DIÁRIO AS BEIRAS esteve também Miguel Fortunato, outro dos elementos da direcção do Góis Moto Clube que afirmou que nesta concentração se “ofereceu acima de tudo o esplendor e a beleza do Vale do Ceira e a simpatia e a arte de bem receber da população de Góis”. Questionado acerca da razão desta ser considerada a segunda melhor concentração do país, depois de Faro, Miguel Fortunato advogou que resulta da “simbiose entre os motares e a população”, salientando que esta concentração já começa a ter “um cariz internacional”, com a participação sobretudo dos espanhóis e franceses.
De acordo com a organização, a preocupação foi “apresentar no cartaz musical o que de melhor se produz em Portugal”, a habitual feira de material motociclista, uma zona de animação radical com aparelhos “com alguma adrenalina” e uma mostra gastronómica, com o intuito de “continuar a seleccionar pratos típicos da região”.
in Diário As Beiras, de 20/08/2007
Etiquetas: motoclube
1 Comments:
Grande concetração, a melhor do nosso País,paisagens unicas e um ambiente do melhor, espero que continue sempre com esse alto nivel.
Só um pedido a fazer: o regresso da tende de rock puro e duro, tamos fartos de martelada.
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