Por trilhos antigos… Na Rota do Carteiro
A União Progressiva da Freguesia do Colmeal levou a efeito, no passado dia 19 de Maio, uma caminhada pelos trilhos antigos recriando e recordando a “Rota do Carteiro”. Com um percurso menos extenso, mas mesmo assim a rondar os dezasseis quilómetros,do Largo da Fonte para calcorrearem um dos itinerários que os carteiros percorriam décadas atrás pelo menos duas vezes por semana.
Quantas vezes Alfredo Alves Caetano, Amílcar Marques ou mais recentemente Rui Conceição e antes deles tantos outros, cujos nomes se vão perdendo na memória do tempo, não terão subido e descido estes montes? E em que condições eles o faziam. Chuva, geada, neve, granizo, sol tórrido, nevoeiro de enregelar. Farda colada ao corpo amaciada pelo suor do corpo ou pela chuva que se entranhava.
E as notícias boas e más, lá iam e vinham, dobradas e escondidas num envelope.
Quem se recorda do estafeta que diariamente ia a Góis levantar a mala do correio?
Ou, por exemplo, do “Manelito” Fontes, ainda jovem, que depois das cinco da tarde subia a serra até à senhora Martinha (hoje uma casa em ruínas), para levar o correio recebido nesse dia e que deveria seguir para a capital e para outros destinos?
O grupo, após instruções breves e algumas palavras de incentivo e agradecimento pela participação saíram do Colmeal a caminho do rio e prosseguiram pela Costa da Ponte até ao Carvalhal. Depois de uma subida desgastante e arrasadora para alguns (falta de treino…) fez-se uma visita ao Santuário Mãe da Misericórdia. Verificando-se já um ligeiro atraso, havia que recuperar algum tempo até Aldeia Velha onde a Liga dos Amigos de Aldeia Velha e Casais tinha um queijo espectacular e preparado uns grelhados para retempero de forças.
Agradecemos ao seu Presidente e a todos os seus dirigentes que se deslocaram propositadamente à aldeia para nos receberem, com muita simpatia, em mais uma demonstração do que se pode fazer quando os objectivos que nos movem são comuns.
Havia que continuar a caminhada. A Quinta das Águias (um sonho de Manuel Nunes de Almeida tornado realidade anos atrás) era o ponto a seguir. Depois, havia que atingir o Soito. A família Thomas Coelle, de origem alemã, por indicação da Comissão de Melhoramentos do Soito, aguardava as cinco dezenas de participantes na Casa de Convívio, com pizas, pão e queijo caseiro. O nosso agradecimento.
A seguir e depois deste “aconchego” tudo foi mais fácil para chegar às Seladas, onde os presentes, enquanto aguardavam, apreciavam o movimento gerado pelo Rallye Góis 2007.
Caldo verde, sardinha assada, arroz de feijão, grelhada mista, bebidas frescas e umas sobremesas caseiras oferecidas por senhoras do Colmeal foram determinantes para que se passasse uma tarde diferente, de convívio e com alegria. O tempo esteve óptimo, a aparelhagem sonora e o duo “Cheirinhos do Sul” garantiram a animação durante a tarde.
Continuaremos a apostar neste tipo de iniciativas. É uma das formas mais simples de promover a nossa região, a nossa freguesia, a nossa aldeia.
Domingos Santos
in Jornal de Arganil, edição electrónica
Quantas vezes Alfredo Alves Caetano, Amílcar Marques ou mais recentemente Rui Conceição e antes deles tantos outros, cujos nomes se vão perdendo na memória do tempo, não terão subido e descido estes montes? E em que condições eles o faziam. Chuva, geada, neve, granizo, sol tórrido, nevoeiro de enregelar. Farda colada ao corpo amaciada pelo suor do corpo ou pela chuva que se entranhava.
E as notícias boas e más, lá iam e vinham, dobradas e escondidas num envelope.
Quem se recorda do estafeta que diariamente ia a Góis levantar a mala do correio?
Ou, por exemplo, do “Manelito” Fontes, ainda jovem, que depois das cinco da tarde subia a serra até à senhora Martinha (hoje uma casa em ruínas), para levar o correio recebido nesse dia e que deveria seguir para a capital e para outros destinos?
O grupo, após instruções breves e algumas palavras de incentivo e agradecimento pela participação saíram do Colmeal a caminho do rio e prosseguiram pela Costa da Ponte até ao Carvalhal. Depois de uma subida desgastante e arrasadora para alguns (falta de treino…) fez-se uma visita ao Santuário Mãe da Misericórdia. Verificando-se já um ligeiro atraso, havia que recuperar algum tempo até Aldeia Velha onde a Liga dos Amigos de Aldeia Velha e Casais tinha um queijo espectacular e preparado uns grelhados para retempero de forças.
Agradecemos ao seu Presidente e a todos os seus dirigentes que se deslocaram propositadamente à aldeia para nos receberem, com muita simpatia, em mais uma demonstração do que se pode fazer quando os objectivos que nos movem são comuns.
Havia que continuar a caminhada. A Quinta das Águias (um sonho de Manuel Nunes de Almeida tornado realidade anos atrás) era o ponto a seguir. Depois, havia que atingir o Soito. A família Thomas Coelle, de origem alemã, por indicação da Comissão de Melhoramentos do Soito, aguardava as cinco dezenas de participantes na Casa de Convívio, com pizas, pão e queijo caseiro. O nosso agradecimento.
A seguir e depois deste “aconchego” tudo foi mais fácil para chegar às Seladas, onde os presentes, enquanto aguardavam, apreciavam o movimento gerado pelo Rallye Góis 2007.
Caldo verde, sardinha assada, arroz de feijão, grelhada mista, bebidas frescas e umas sobremesas caseiras oferecidas por senhoras do Colmeal foram determinantes para que se passasse uma tarde diferente, de convívio e com alegria. O tempo esteve óptimo, a aparelhagem sonora e o duo “Cheirinhos do Sul” garantiram a animação durante a tarde.
Continuaremos a apostar neste tipo de iniciativas. É uma das formas mais simples de promover a nossa região, a nossa freguesia, a nossa aldeia.
Domingos Santos
in Jornal de Arganil, edição electrónica
Etiquetas: aldeia velha, colmeal, fotografia, soito
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