Dou-te Nada, de Abílio Bandeira Cardoso
Poderia dar-te o mundo e as coisas mais belas
Dar-te-ia o céu e as asas que nele voam
Dar-te-ia o mar e as pérolas que o povoam
Dar-te-ia marés e cordões de flores singelas
Dar-te-ia o universo, estrelas e a luz que elas
Desprendem em feixes que não magoam
Estas vistas cansadas das lágrimas que ecoam
Neste peito dorido e corroído pelo sal delas.
Dar-te-ia meu coração se não fora a sangrar
Dar-te-ia minh'alma se não fora rejeitada
Dar-te-ia a mais bela floresta encantada
Dar-te-ia em cada minuto o meu olhar
E a luz que, por ti, dele continua a brilhar
Dar-te-ia tudo o que sonho!... E dou-te nada!
Abílio Bandeira Cardoso
Dar-te-ia o céu e as asas que nele voam
Dar-te-ia o mar e as pérolas que o povoam
Dar-te-ia marés e cordões de flores singelas
Dar-te-ia o universo, estrelas e a luz que elas
Desprendem em feixes que não magoam
Estas vistas cansadas das lágrimas que ecoam
Neste peito dorido e corroído pelo sal delas.
Dar-te-ia meu coração se não fora a sangrar
Dar-te-ia minh'alma se não fora rejeitada
Dar-te-ia a mais bela floresta encantada
Dar-te-ia em cada minuto o meu olhar
E a luz que, por ti, dele continua a brilhar
Dar-te-ia tudo o que sonho!... E dou-te nada!
Abílio Bandeira Cardoso
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