Armando da Conceição Simões

Natural de Lisboa, onde nasceu a 8 de Maio de 1894
Filho de José Simões Dias, conhecido escritor e poeta, de Benfeita, Arganil, e de Cecília da Conceição.
Casado com Hermínia Trindade Carneiro Simões, de família oriunda de Vila Nova do Ceira.
Diplomado em Medicina Veterinária e Oficial do Exército, com brilhante folha profissional e militar em Angola, onde foi encarregue de várias missões de estudo. Em Angola, onde esteve doze anos, desempenhou também funções de professor no Liceu de Luanda e de 1º substituto do Juiz de Direito das Comarcas de Luanda e de Malange.
Foi condecorado com a medalha de louvor da Cruz Vermelha, com a Medalha Militar de Prata de Comportamento Exemplar, com a Cruz de Cavaleiro da Ordem Militar de Aviz e com o Grau de Oficial da Ordem de Benemerência.
Jornalista, director do Diário de Coimbra, colaborador em diversas publicações periódicas, em Angola, Lisboa e na nossa região, nomeadamente no Jornal de Arganil, onde, no período que decorre de 1953 a 1972, foi cronista constante sobre temas regionalistas.
No campo artístico e cultural, desde novo que se dedicou a diversas actividades, divulgando e incentivando algumas colectividades. Era entusiasta pela guitarra, de que foi praticante ao longo de todo a sua vida, deixando sobre ela obra escrita.
Fixou residência em Vila Nova do Ceira, onde fundou a Casa do Povo desta localidade, de que foi presidente de Direcção. Presidiu também a Federação das Casas do Povo do Distrito de Coimbra durante cinco anos.
Sócio fundador da Casa do Concelho de Góis, de que foi eleito sócio honorário.
Presidente da Câmara Municipal de Góis entre 1954 e 1966 (o autarca que mais tempo esteve à frente do Município).
Faleceu em 1973.
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