sábado, 5 de janeiro de 2008

Colmeal - Para a «História da União»


Esta fotografia que vai enriquecer o nosso Álbum de Recordações, terá sido tirada em 19 de Setembro de 1943, no dia do primeiro piquenique realizado pela União Progressiva da Freguesia do Colmeal.
Reconhecemos em pé José Augusto Elias, Álvaro Domingues de Almeida (o "Álvaro do Roçaio), Ernesto Braz (a tocar guitarra) - tinha uma venda de fruta entre o princípio da Rua do Benformoso e da Calçada da Mouraria, local onde se juntavam a conversar conterrâneos das várias aldeias da freguesia do Colmeal - , Maria de Almeida Brás e Alfredo Pimenta Brás, Idalina do Espírito Santo Pinto e Manuel Pinto do Patrocíno (irmão do "ti Xico das Quotas").
De cócoras, à esquerda António Santos Almeida (Fontes) e o seu grande amigo Eduardo Ferreira (Elias). Depois, "em pose artística" (veja-se a colocação da mão no queixo...) o ainda jovem Joaquim Luís Pinto, que desde há alguns anos tem a responsabilidade da quotização da União, tal como teve seu pai durante um grande período.
Como se costuma dizer... filho de peixe sabe nadar.
E os três pequenos de baixo são a Maria Eugénia de Almeida Brás (que gentilmente nos cedeu esta fotografia) e um seu irmão, Fernando Almeida Brás, que faleceu quando ainda muito jovem. No meio deles, Maria da Luz Pinto, filha do casal à direita na foto.
Naquele tempo, a maioria da colónia colmealense em Lisboa residia na Mouraria (Ruas do Capelão, de João do Outeiro e da Amendoeira), Largo da Guia e Pátio do Coleginho, na Calçada de Santo André e nas Ruas do Terreirinho e do Benformoso - onde um fado dizia que "havia boas gargantas".
Mas também em Alfama, Castelo, São Cristóvão e São Lourenço e na zona das Escolas Gerais onde existiam apreciáveis núcleos de conterrâneos, não só do nosso concelho, mas também dos concelhos vizinhos de Arganil e Pampilhosa da Serra.
A proximidade residencial e os encontros quase diários permitiam o fortalecimento de amizades duradouras, assim como o debate de ideias e procura de soluções para se poderem ultrapassar as muitas carências existentes nas suas aldeias de origem.
E assim, de recordações, iremos tentando fazer a "História da União".
Com a sua ajuda, poderemos amanhã, escrever outra página.
A. Domingos Santos
in A Comarca de Arganil, de 3/01/2008

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