Pensar a freguesia de Alvares
A freguesia de Alvares precisa de um abanão ao nível dos "poderes instalados".
Quando há dez meses atrás escrevi nesta rubrica que a fregesia de Alvares entrava numa fase pós eleitoral em que política e socialmente tudo se encaminhava para um futuro risonho, também advertia para a atitude frequente demasiado passiva da população da freguesia de Alvares.
Vêm estas palavras à liça depois de ter lido a Carta Educativa para o Concelho de Góis, já aprovada em Assembleia Municipal e em cuja elaboração participou o Dr. Vítor Duarte, ilustre presidente da nossa Junta de Freguesia.
Pressupõe-se que venha a fechar uma das escolas primárias da freguesia, não está em causa qual, mas o fechar-se uma escola na nossa freguesia que tem cerca de mil habitantes, com um potencial de crescimento a curo/médio prazo evidente, e propõe-se fechar uma escola... não é bem fechar... mas transformar uma delas em Jardim de Infância... e porque não a de Cortes que até é a que tem maior número de alunos do 1.º ciclo?
Sabemos que pelos números actuais, é mais que lógico que tal venha a acontecer, ainda por cima quando se ignoram factos que se constatam no dia a dia dos que vivem na freguesia.
Agora, vamos à realidade imediata.
São necessárias cerca de dez habitações prontas a habitar para alojar famílias que se querem instalar na freguesia, famílias estas com crianças ou em idade de nos próximos anos virem a tê-las. Já comuniquei tal facto ao Dr. Vítor Duarte, tendo ele afirmado que tinha conhecimento de alguns dos casos. Ora sabe-se que a freguesia de Alvares não tem desemprego e já aglutina alguma mão-de-obra vinda dos concelhos limítrofes.
Sabe-se de algumas movimentações de particulares para construírem casas para habitação permenente, estando até um projecto dependente da Câmara Municipal. A falta de verbas para este caso é uma desculpa que por ter mais de três anos, já não liga muito bem.
Falta uma política concertada de habitação para a freguesia de Alvares, tal como já foi feito para a freguesia de Vila Nova do Ceira.
Também necessitamos de pelo menos, uma infra-estrutura desportiva e outra recreativo-cultural; concretamente, a freguesia não dispõe de um polidesportivo, coberto ou descoberto, ou um espaço multiusos. Outras duas freguesias do concelho, com mais de quinhentos habitantes, até pavilhão dispõem, bem como a localidade de Ponte de Sotão, que não é sede de freguesia e dista apenas seis ou sete km da sede de concelho.
Chamam-me megalómano! Pois bem, onde podemos realizar eventos recreativos ou culturais para mais d 150 pessoas dentro da freguesia? Onde se pode praticar desporto, com o mínimo de condições na nossa freguesia?
Quando este artigo for publicado, já se dispotou no dia 1401, um torneio de futebol com quatro equipas no "batatal" com balizas de Alvares. Na freguesia existem três batatais a que o Sr. presidente chama campos da bola. Pois desta forma como é que não hão-de estar vazios? É a este tipo de recintos que o Sr. presidente da Câmara Sr. José Girão chama de campo da bola. "Não vale a pena porque estão sempre vazios", proferiu estas palavras na última Assembleia Municipal. Quem lá foi, ouviu, tal como ouviram os meus ouvidos que a terra há-de comer. Então e o torneio com aquelas quatro equipas...
Mas há gente...??? Então e os 108 indivíduos com menos de 18 anos que habitavam a freguesia de Alvares em 2001??? A freguesia de Alvares nesse mesmo Censos representava uma população superior a 21% do concelho de Góis. Não queremos ser menos que as outras freguesias.
E vimos a assistir, de ano para ano, a um crescendo de eventos...
É que há cerca de nove meses de tempo com frio e chuva e só três de tempo estival. Venho há um tempo a esta parte a dizer e escrever que é urgente a construção de uma destas infra-estruturas para a freguesia.
Pois bem, caros fregueses de Alvares, está na hora de cerrarmos fileiras, à boa maneira dos nossos antepassados. Só unidos e organizados poderemos evitar situações que nos venham a desagradar no futuro.
Temos de discutir nos locais próprios o futuro que queremos; como, por exemplo, estar presentes nas Assembleias de freguesia, por ser aí o local próprio para uma concertação credível e ajustada às realidades.
Sr. presidente, Dr. Vítor Duarte, mais uma vez lhe reitero tudo o que lhe tenho dito pessoalmente e aqui fica mais um registo; é fundamental reunir o máximo de forças "ainda" vivas da nossa freguesia e discutir com "elas", para que se possam por em prática no espaço de tempo real todas as ideias com realização possível. Conte com a minha modesta colaboração e da Comissão de Melhoramentos de Cortes.
João Reis Antão
in O Varzeense, de 15/01/2007
in Jornal de Arganil, de 18/01/2007
Quando há dez meses atrás escrevi nesta rubrica que a fregesia de Alvares entrava numa fase pós eleitoral em que política e socialmente tudo se encaminhava para um futuro risonho, também advertia para a atitude frequente demasiado passiva da população da freguesia de Alvares.
Vêm estas palavras à liça depois de ter lido a Carta Educativa para o Concelho de Góis, já aprovada em Assembleia Municipal e em cuja elaboração participou o Dr. Vítor Duarte, ilustre presidente da nossa Junta de Freguesia.
Pressupõe-se que venha a fechar uma das escolas primárias da freguesia, não está em causa qual, mas o fechar-se uma escola na nossa freguesia que tem cerca de mil habitantes, com um potencial de crescimento a curo/médio prazo evidente, e propõe-se fechar uma escola... não é bem fechar... mas transformar uma delas em Jardim de Infância... e porque não a de Cortes que até é a que tem maior número de alunos do 1.º ciclo?
Sabemos que pelos números actuais, é mais que lógico que tal venha a acontecer, ainda por cima quando se ignoram factos que se constatam no dia a dia dos que vivem na freguesia.
Agora, vamos à realidade imediata.
São necessárias cerca de dez habitações prontas a habitar para alojar famílias que se querem instalar na freguesia, famílias estas com crianças ou em idade de nos próximos anos virem a tê-las. Já comuniquei tal facto ao Dr. Vítor Duarte, tendo ele afirmado que tinha conhecimento de alguns dos casos. Ora sabe-se que a freguesia de Alvares não tem desemprego e já aglutina alguma mão-de-obra vinda dos concelhos limítrofes.
Sabe-se de algumas movimentações de particulares para construírem casas para habitação permenente, estando até um projecto dependente da Câmara Municipal. A falta de verbas para este caso é uma desculpa que por ter mais de três anos, já não liga muito bem.
Falta uma política concertada de habitação para a freguesia de Alvares, tal como já foi feito para a freguesia de Vila Nova do Ceira.
Também necessitamos de pelo menos, uma infra-estrutura desportiva e outra recreativo-cultural; concretamente, a freguesia não dispõe de um polidesportivo, coberto ou descoberto, ou um espaço multiusos. Outras duas freguesias do concelho, com mais de quinhentos habitantes, até pavilhão dispõem, bem como a localidade de Ponte de Sotão, que não é sede de freguesia e dista apenas seis ou sete km da sede de concelho.
Chamam-me megalómano! Pois bem, onde podemos realizar eventos recreativos ou culturais para mais d 150 pessoas dentro da freguesia? Onde se pode praticar desporto, com o mínimo de condições na nossa freguesia?
Quando este artigo for publicado, já se dispotou no dia 1401, um torneio de futebol com quatro equipas no "batatal" com balizas de Alvares. Na freguesia existem três batatais a que o Sr. presidente chama campos da bola. Pois desta forma como é que não hão-de estar vazios? É a este tipo de recintos que o Sr. presidente da Câmara Sr. José Girão chama de campo da bola. "Não vale a pena porque estão sempre vazios", proferiu estas palavras na última Assembleia Municipal. Quem lá foi, ouviu, tal como ouviram os meus ouvidos que a terra há-de comer. Então e o torneio com aquelas quatro equipas...
Mas há gente...??? Então e os 108 indivíduos com menos de 18 anos que habitavam a freguesia de Alvares em 2001??? A freguesia de Alvares nesse mesmo Censos representava uma população superior a 21% do concelho de Góis. Não queremos ser menos que as outras freguesias.
E vimos a assistir, de ano para ano, a um crescendo de eventos...
É que há cerca de nove meses de tempo com frio e chuva e só três de tempo estival. Venho há um tempo a esta parte a dizer e escrever que é urgente a construção de uma destas infra-estruturas para a freguesia.
Pois bem, caros fregueses de Alvares, está na hora de cerrarmos fileiras, à boa maneira dos nossos antepassados. Só unidos e organizados poderemos evitar situações que nos venham a desagradar no futuro.
Temos de discutir nos locais próprios o futuro que queremos; como, por exemplo, estar presentes nas Assembleias de freguesia, por ser aí o local próprio para uma concertação credível e ajustada às realidades.
Sr. presidente, Dr. Vítor Duarte, mais uma vez lhe reitero tudo o que lhe tenho dito pessoalmente e aqui fica mais um registo; é fundamental reunir o máximo de forças "ainda" vivas da nossa freguesia e discutir com "elas", para que se possam por em prática no espaço de tempo real todas as ideias com realização possível. Conte com a minha modesta colaboração e da Comissão de Melhoramentos de Cortes.
João Reis Antão
in O Varzeense, de 15/01/2007
in Jornal de Arganil, de 18/01/2007
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